À medida que nossos pais envelhecem, é natural que algumas mudanças aconteçam. Entretanto, há sinais sutis — e outros bem claros — que indicam a necessidade de apoio profissional no dia a dia. Reconhecer esses sinais a tempo pode evitar quedas, agravamento de doenças e até a perda da autonomia do idoso.
Se você faz parte da chamada geração sanduíche — pessoas entre 35 e 60 anos que cuidam dos filhos e dos pais ao mesmo tempo —, sabe como é difícil equilibrar todas essas demandas. Por isso, entender os momentos certos para agir faz toda a diferença.
A seguir, listamos 5 sinais de alerta que indicam que seu familiar pode precisar de apoio especializado em casa:
Você percebe que o idoso deixou de cozinhar, está com a casa desorganizada, esquece de tomar banho ou tomar os medicamentos corretamente?
Essas são as chamadas atividades de vida diária (AVDs) — e quando elas deixam de ser feitas com autonomia, é hora de buscar ajuda.
A perda de força muscular, equilíbrio e reflexos torna as quedas muito comuns entre os idosos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três pessoas com mais de 65 anos sofre uma queda ao longo do ano. Se isso aconteceu mais de uma vez, um cuidador pode ser essencial para prevenir novos acidentes.
Isolamento social, tristeza constante, irritabilidade ou até comportamentos agressivos podem indicar desde depressão até início de síndromes demenciais.
Com a avaliação de um geriatra, é possível diferenciar o que faz parte do processo natural de envelhecimento e o que é patológico.
Confundir datas, esquecer de compromissos, repetir histórias ou perguntas seguidas vezes… tudo isso merece atenção.
O Alzheimer é apenas uma das causas possíveis, mas há outras condições tratáveis que provocam perda de memória.
Perda de apetite, emagrecimento involuntário, roupas sujas ou o ambiente da casa mal cuidado são alertas importantes.
Eles indicam que o idoso não está mais conseguindo manter sua própria rotina — seja por questões físicas, cognitivas ou emocionais.
E o que fazer diante desses sinais?
O primeiro passo é buscar uma avaliação geriátrica completa. O geriatra não apenas diagnostica doenças, mas também observa o nível de funcionalidade, cognição, nutrição, socialização e segurança do idoso.
A partir disso, é possível criar um plano de cuidado personalizado, que pode envolver:
A Dra. Randara Rios é especialista em geriatria e tem ampla experiência no cuidado integral ao idoso e no apoio à família.
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