De acordo com informações disponíveis para os países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média de vida das pessoas inclui um período de dois a quatro anos em que elas dependem de cuidados mais intensivos no final de suas vidas.
Para melhor se preparar, aqui estão algumas informações essenciais para quem está auxiliando um ente querido mais idoso, conforme a The Scan Foundation:
✨Você não está sozinho. Mais da metade dos adultos que atingem os 65 anos necessitarão, em algum momento, de um nível elevado de apoio para atividades diárias básicas, como andar, comer, tomar banho e levantar-se da cama. Famílias em todo o país são impactadas, uma vez que existem milhões de pessoas que precisam de cuidadores não remunerados para oferecer assistência a cônjuges, pais, parentes e até mesmo vizinhos.
✨O envolvimento dos familiares é crucial. Os cuidadores familiares desempenham frequentemente três tipos de suporte. O primeiro é o apoio físico ou assistência prática, envolvendo ajudas diretas nas atividades diárias. O segundo é o suporte financeiro, que pode incluir auxílio na gestão financeira do ente querido ou até mesmo assumir diretamente os custos dos cuidados. O terceiro é o apoio emocional, especialmente quando as questões de saúde do ente querido se tornam mais complexas.
✨O Sistema Público de Saúde não abrange todas as necessidades. Embora o Brasil tenha avançado consideravelmente na garantia de uma renda mínima para a população idosa, a oferta de serviços de saúde e cuidados formais ainda é uma questão não completamente resolvida para esse segmento. O SUS concentra-se em estratégias de cuidados destinadas a pacientes em situações clínicas que exigem reabilitação e/ou adaptação a sequelas decorrentes de processos clínicos, cirúrgicos ou traumáticos. A cobertura do SUS tem um limite de até 90 dias, abrangendo orientações para cuidadores e familiares. É imperativo estabelecer um período de assistência mais extenso, se não por tempo indeterminado, pelo menos durante o necessário.
✨Todos desejamos envelhecer com dignidade, autonomia para fazer escolhas e independência. Isso implica viver plenamente, mesmo diante de limitações ou incapacidades físicas. Entenda a perspectiva do ente querido sobre o que significa ter uma “vida digna” e incorpore essa visão no planejamento dos cuidados e serviços destinados a ele. Além disso, é crucial revisitar essa conversa conforme as circunstâncias evoluem.
